O associativismo em 50 anos de Abril
O associativismo em 50 anos de Abril Há dias que marcam a alma, E a vida da gente , já cantavam o Jorge Fernando e a Mariza. E o 25 de Abril é um desses dias. E que dia bonito, e absolutamente transformador. Celebrá-lo coloca em nós, não só uma responsabilidade, mas, acima de tudo, uma alegria tremenda. Celebrar a Liberdade com um Congresso é mostrar a sua permanente atualidade e necessidade. Porque às vezes damos como adquirido aquilo que não o é. E se o queremos garantir, há um trabalho quotidiano, transversal e imparável que tem que ser feito – educar, explicar, informar e exercer os direitos que de Abril emanaram, se não os queremos perder. A existência de um grupo parlamentar muito significativo na nossa Assembleia da República que é abertamente contra a democracia resulta de um fenómeno que talvez tenhamos demorado algum tempo a perceber – há portugueses e portuguesas que têm valores diferentes dos nossos, que querem ou que não estão propriamente importados com o facto de